Aniversário
da matriarca - Rosa Carraro Gerolim - a Vóvis - 22.04.18
Pensem
numa mulher batalhadora...
Pensaram?
Então acrescentem muito mais batalha nisso porque estou falando de uma mulher
ímpar.
Pensem numa mulher que viveu à frente do seu tempo e priorizou os estudos das filhas, numa época em que isso não era moda, mesmo vivendo na roça e, sendo que ela mesma nunca havia frequentado uma escola.
Pensem numa mulher que aprendeu tudo praticamente sozinha, a ler, escrever e fazer contas, bordar, costurar, cozinhar e se arriscou a pintar também.
Pensem numa mãe que, quando foi preciso, deixou as filhas livres para voarem, apesar de muitas críticas da família onde tudo era motivo para desconfianças.
Não se serviu de chantagem emocional para segurar suas únicas duas filhas (minha irmã e eu) em casa, no interior, ao contrário, nos incentivou e deu apoio para que deixássemos aquela vida “normal”, - bem normal, diga-se de passagem - mas pouco promissora para o espírito e pretensões dela e nossa.
Esta é Dona Rosa, a “Mamis” minha e da minha irmã Vilma. A “Vóvis” da Elisa e da Ana Paula. A sogra do Wilson e do Daniel.
Esta é Dona Rosa que criou uma pequena família, com o jeito italiano de ser, com algum exagero, mas com paciência na medida certa.
Família acima de tudo.
Entre todas qualidades herdadas do lado materno, acredito que “rir da própria desgraça” seja a mais presente nas nossas vidas. Ainda hoje, ela ri da própria má sorte.
Pensem numa mulher que viveu à frente do seu tempo e priorizou os estudos das filhas, numa época em que isso não era moda, mesmo vivendo na roça e, sendo que ela mesma nunca havia frequentado uma escola.
Pensem numa mulher que aprendeu tudo praticamente sozinha, a ler, escrever e fazer contas, bordar, costurar, cozinhar e se arriscou a pintar também.
Pensem numa mãe que, quando foi preciso, deixou as filhas livres para voarem, apesar de muitas críticas da família onde tudo era motivo para desconfianças.
Não se serviu de chantagem emocional para segurar suas únicas duas filhas (minha irmã e eu) em casa, no interior, ao contrário, nos incentivou e deu apoio para que deixássemos aquela vida “normal”, - bem normal, diga-se de passagem - mas pouco promissora para o espírito e pretensões dela e nossa.
Esta é Dona Rosa, a “Mamis” minha e da minha irmã Vilma. A “Vóvis” da Elisa e da Ana Paula. A sogra do Wilson e do Daniel.
Esta é Dona Rosa que criou uma pequena família, com o jeito italiano de ser, com algum exagero, mas com paciência na medida certa.
Família acima de tudo.
Entre todas qualidades herdadas do lado materno, acredito que “rir da própria desgraça” seja a mais presente nas nossas vidas. Ainda hoje, ela ri da própria má sorte.
Vamos
comemorar o aniversário da Vóvis.
Vóvis Rosa completa 85 anos hoje.
Vóvis Rosa completa 85 anos hoje.
Bem
vividos?
Não sei,
somente ela poderia responder se a sua mente estivesse em ordem.
Mas a mente, essa coisa estranha é também caprichosa.
Os neurônios se rebelaram e decidiram bagunçar as sinapses.
Desobedientes estas sinapses ligam alhos com bugalhos e, à revelia de Chronos, se mantém num tempo qualquer bem distante dos dias atuais, às vezes retornam, mas mantém a bagunça.
Se não fosse isto, diríamos que ela está ótima, mas não há vida boa quando a mente não está funcionando a contento.
Hoje, ela se tornou filha da sua filha mais velha, minha irmã Vilma e de meu cunhado Wilson, que cuidam dela com muita dedicação, respeito e carinho.
Mas a mente, essa coisa estranha é também caprichosa.
Os neurônios se rebelaram e decidiram bagunçar as sinapses.
Desobedientes estas sinapses ligam alhos com bugalhos e, à revelia de Chronos, se mantém num tempo qualquer bem distante dos dias atuais, às vezes retornam, mas mantém a bagunça.
Se não fosse isto, diríamos que ela está ótima, mas não há vida boa quando a mente não está funcionando a contento.
Hoje, ela se tornou filha da sua filha mais velha, minha irmã Vilma e de meu cunhado Wilson, que cuidam dela com muita dedicação, respeito e carinho.
De
qualquer maneira, te desejamos um lindo aniversário Vóvis, Mamis, Sogra.
Da
família toda.
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