Diz o
ditado que “na tempestade, o bambu que não se enverga quebra.”

Com tantas tempestades é difícil não viver eternamente envergado.
Quando estamos querendo retomar a posição ereta lá vem uma outra ventania nos obrigando a lamber o chão novamente.
O próprio peso das folhas e galhos que carregamos nos mantém, muitas vezes, com a cabeça baixa e inclinados para frente.
Chega um ponto em que a maior dificuldade é não acreditarmos que “envergados” NÃO é nossa posição original e mais adequada.
De tempestade em tempestade lá se vai nosso eixo, nosso centro, nossa paz.
Com pouco
tempo para olhar para trás e, ainda esperando o verão de 2018 que insiste em
não se firmar. (VGP August 06, 2018)
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