O sol brilha lá fora.
É início da primavera de 2018 e este Setembro está com
cheiro de Janeiro no auge do verão.
Alguns dirão que o sol está castigando, mas eu digo que o
sol está simplesmente trazendo vida, renovando, recriando, inspirando e
fascinando.
O sol brilha lá fora e percebi que aqui dentro nunca parou
de brilhar.
O “quase” mofo e as teias de aranhas que insistentemente tentavam esconder os cantos não se envergonhando de incomodar, fizeram com que este último ciclo - setembro a setembro – parecesse mais caótico do que realmente era.
Como disse um grande
sábio “algum dia tudo passa”.
Embora não parecesse, levei a sério a tal fala e aguardei.
Aguardei, não tão serenamente, nem cuidadosamente, e tampouco silenciosamente, mas sim, acompanhando a vibração e coerência
de meu coração, com muitos altos e baixos, portanto.
Se ofendi alguns para proteger outros, “non importa”, pois
faria de novo. E se faria de novo não há razão para pedir desculpas.
Se ficaram dores profundas, não sei mensurar, mas sei que aprender
a lidar com elas é o mais importante.
Nunca duvide do poder regenerativo que o seu amor
contém.
O sol brilha lá fora e ouço pássaros cantando no meio da
tarde, sinal que o novo se aproxima.
Bem vindo o novo, seja ele qual for.
O sol brilha....
(VGP - Setembro, 2018)
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